São Vicente conclui estudo costeiro contra erosão

Buscando aprimorar a gestão ambiental e urbana, a Prefeitura de São Vicente finalizou, em parceria com o Serviço Geológico do Brasil (SGB), um estudo diagnóstico detalhado da linha de costa do Município, visando compactar os dados e encontrar ações mais eficientes de adaptação climática e proteção das praias. Desenvolvido pelo Programa Nacional de Conservação da Linha de Costa (Procosta), o trabalho oferece uma base científica, para orientar um planejamento urbano sustentável.

O estudo analisou a evolução das praias ao longo dos últimos anos, e, a partir disso, compreendeu com mais precisão o comportamento das ondas, correntes e dos processos naturais que influenciam o litoral. São Vicente passa a contar com um mapa técnico atualizado, que possibilita ter uma visão macro da situação e viabiliza o planejamentos de intervenções, buscando sempre inibir danos aos munícipes.

A análise utilizou imagens de satélite, ferramentas avançadas de geoprocessamento e monitoramento por drones, resultando em um levantamento atualizado, técnico e preciso. Essa metodologia permitiu uma leitura mais aprofundada da dinâmica costeira. Com isso, sendo possível embasar intervenções de engenharia costeira, planejar o futuro e reforçar as ações de prevenção a ressacas.

Em suma, a partir desse estudo, São Vicente está mais preparada para atuar de forma planejada, eficiente e sustentável na proteção de seu litoral. O trabalho representa um marco na gestão costeira municipal, garantindo mais segurança, qualidade de vida e proteção ambiental para moradores e visitantes.

“Conhecendo as praias onde o processo erosivo é mais atuante, é possível se estudar quais alternativas temos para diminuir o efeito dessa retirada de areia das praias, a fim de que num futuro muito breve não venhamos a ter quebra de estruturas e prédios na linha de costa, e também ações que possam minimizar inundações em áreas costeiras, dentre outras consequências do avanço das ondas, ressalta a Subsecretária de Proteção e Defesa Civil e geóloga, Maria Rita.

Confira o estudo no link.